O Casamento está intimamente ligado a um conjunto de tradições e de rituais, alguns dos quais com origem em tempos muito remotos. Estes costumes mantiveram a sua importância, embora em alguns casos o seu simbolismo tenha mudado. Conheça as suas origens e significados...

O Noivado O Anel de Noivado
O Casamento A Aliança de Casamento
O Vestido de Noiva O Véu da Noiva
A Grinalda O Ramo de Noiva
A Posição dos Noivos no Altar O Padrinho
O Costume de Atirar Arroz O Bolo da Noiva
As Núpcias A Lua-de-Mel


O Noivado

É tradição o noivo pedir ao pai da noiva a mão da filha em casamento. Esta cerimónia, no entanto, já não é considerada indispensável, apesar de muitas pessoas ainda acharem que é um importante gesto de cortesia.

O Anel de Noivado

Como não há noivado sem anel de noivado, este tem um papel de relevo nesta fase da vida do casal. Existem diversas pedras preciosas para o anel de noivado. Uma das escolhas possíveis é a pedra correspondente ao mês do nascimento da noiva.

Mês
Pedra
Significado
Mês
Pedra
Significado
Janeiro
Granada
Constância
Julho
Rubi
Amor
Fevereiro
Ametista
Sinceridade
Agosto
Peridoto
Felicidade
Março
Água-marinha
Coragem
Setembro
Safira
Sabedoria
Abril
Diamante
Pureza
Outubro
Opala
Esperança
Maio
Esmeralda
Êxito
Novembro
Topázio
Fidelidade
Junho
Pérola
Saúde
Dezembro
Turquesa
Harmonia

O Casamento

A palavra casamento deriva de casar, verbo que vem de casa. No antigo sistema patriarcal, "os pais casavam os filhos", uma vez que os pais tinham que ceder uma parte da sua propriedade (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família.

A cerimónia de casamento nasceu na Roma antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimónia, o que se tornaria uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade.

A Aliança de Casamento

Uma vez que não possui início nem fim, a aliança representa um elo, uma ligação perfeita entre o casal. O círculo representava para os Egípcios a eternidade, e assim também o amor deveria durar para sempre. Os Gregos, após a celebração do casamento, utilizavam anéis de íman no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que atrairiam assim o coração do companheiro. Mais tarde, os Romanos adoptaram também esse costume, que se manteve até aos dias de hoje.

O Vestido de Noiva

O primeiro vestido branco foi adoptado em Inglaterra pela Rainha Vitória, no século XIX, quando se casou com o seu primo, o príncipe Albert. Uma vez que naquela época era impensável um homem pedir uma rainha em casamento, o pedido foi feito pela apaixonada noiva.

O Véu da Noiva


O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Tinha ainda um significado especial para a mulher: separava a vida de solteira da de casada e futura mãe.

A Grinalda

O uso da grinalda permite que a noiva se distinga dos convidados, fazendo com que se pareça com uma rainha. Tradicionalmente, quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e de riqueza.

O Ramo de Noiva

Os primeiros ramos de noiva terão surgido na Grécia e incluíam não apenas flores, mas também ervas e temperos. Os mais populares, geralmente com cheiro mais forte, como os alhos, eram usados para espantar os maus espíritos. Cada flor tinha o seu significado: a hera representava fidelidade; o lírio a pureza; as rosas vermelhas o amor; as violetas a modéstia; as flores de laranjeira concediam fertilidade e alegria ao casal. É costume a noiva atirar o ramo em direcção às mulheres solteiras, acreditando-se que aquela que o conseguir apanhar será a próxima a casar.

A Posição dos Noivos no Altar

A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem a sua origem entre os anglo-saxões. O noivo, temendo um ataque dos dragões e outras ameaças, como a tentativa de rapto da noiva, deixava sempre o braço direito livre para sacar a sua espada.

O Padrinho


A tradição da escolha de um padrinho é, na realidade, um costume que remonta à Antiguidade, quando se escolhia um bom amigo, na maioria das vezes um guerreiro tribal, para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores, os quais muitas vezes rondavam o local da cerimónia.

O Costume de Atirar Arroz

Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo de fartura. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimónia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz.

O Bolo da Noiva

O bolo da noiva é, desde há séculos, um símbolo de boa sorte e de festividade. No tempo dos Romanos a noiva comia um pedaço de bolo, feito de farinha, sal e água, e exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse, a ela e ao marido, o essencial para viverem.

O corte do bolo constitui o ponto alto da festa. O noivo pousa as mãos sobre as da noiva para segurar a faca, procedendo ambos ao primeiro corte do bolo. Segue-se a distribuição de fatias pelos convidados.

As Núpcias

É uma daquelas palavras que só se empregam no plural. Vem do latim nubere, "casar", de onde derivou nuptiae, "bodas". Refere-se, por isso, ao momento em que o casamento é contraído, o que permite usar as expressões “marcha nupcial”, “noite de núpcias” ou “leito nupcial”.

A Lua-de-Mel

O termo lua-de-mel poderá ter a sua origem nos casamentos por captura, ou seja: um homem apaixonava-se por uma mulher, capturava a amada (muitas vezes contra a sua vontade) e escondia-a por um mês (de uma lua cheia até outra) num lugar afastado. Durante esse período, eles bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse à sua sorte.

Outra versão defende que nos tempos antigos, quando os noivos partiam para a noite de núpcias, os vizinhos costumavam desenhar, com mel, uma lua na porta da casa do casal para dar sorte.

1 de dezembro
"O bom casamento é um eterno noivado"
Theodor Körner (1791-1813)

"O amor torna tudo brilhante, agradável e vantajoso. O amor é o vaso que contém alegria!"
Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)

"A ausência está para o amor como o vento para o fogo; extingue o pequeno e aviva o grande"
Bussy-Rabutin (1618-1693)

"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te"
William Shakespeare (1564-1616)


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